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PROBE-PD

PROBE - PD CANDANGOLÂNDIA

PROBE-PD Candangolândia é um projeto de pesquisa que investiga a prevalência da doença de Parkinson na cidade de Candangolândia - DF. Nosso estudo faz parte do projeto nacional “PROBE-PD: Prodromal and overt Parkinson's Disease Epidemiological Study in Brazil” que engloba as regiões Norte, Nordeste, Sul e Centro-Oeste do país.

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O objetivo principal do estudo é realizar uma avaliação de todas as pessoas da comunidade que tenham 60 anos ou mais, para investigar a frequência de doença de Parkinson e determinar quais são os fatores de risco e os sintomas iniciais mais presentes na população idosa.

O Parkinson é uma doença neurodegenerativa progressiva que traz muitos desafios. Melhorar a detecção da doença nos estágios mais iniciais pode aumentar as chances de desenvolver um medicamento que ajude a parar a doença. Além disso, o melhor conhecimento sobre a prevalência desta doença no nosso país pode trazer um grande impacto para as políticas de saúde.

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A Unidade Básica de Saúde I (UBS-I) de Candangolândia, por intermédio da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SESDF), fornece todo apoio logístico para nossa pesquisa.

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PROJETO

PROJETO

A prevalência de Parkinson tem aumentado consideravelmente nas últimas duas décadas, sendo provavelmente uma das condições neurológicas de mais rápido crescimento no mundo.
 

Atualmente a cidade de Veranópolis, no Rio Grande do Sul, conhecida por ter uma das maiores expectativas de vida no Brasil, tem sido um modelo inspirador de estudo da prevalência da doença de Parkinson em nosso país.  Baseado nesta bem-sucedida linha de pesquisa e, buscando ampliar o conhecimento sobre a prevalência da doença de Parkinson em outras regiões do país, iniciamos o projeto “PROBE-PD: Prodromal and overt Parkinson's Disease Epidemiological study in Brazil”. Este projeto é uma parceria entre o grupo de Veranópolis (coordenador principal do projeto) e outros dois grupos de pesquisa especialistas no estudo do Parkinson no país.

Nosso projeto é financiado pela Michael J. Fox Foundation – MJFF (https://www.michaeljfox.org/grant/overcoming-inequity-treatment-parkinsons-disease-recognizing-and-caring-underserved). As seguintes comunidades fazem parte do nosso estudo de prevalência da doença de Parkinson no Brasil: (1) Veranópolis-RS, (2) Porção insular de Belém-PA; (3) Jacobina-BA e (4) Candangolândia-DF. Essas comunidades constituem diferentes regiões brasileiras, com distintas composições étnicas e socioeconômicas, e, por isso, conseguem captar um pouco mais a diversidade do nosso país.

METODOLOGIA DE TRIAGEM

O convite para participar do estudo será realizado por meio de ligação telefônica ou

visita presencial (porta-a-porta). Para as visitas presenciais nossos pesquisadores

estarão, preferencialmente acompanhados dos Agentes Comunitários de Saúde da UBS.

Critérios de inclusão no estudo

- O participante deve ter idade igual ou superior a 60 anos;

- Ter residência permanente na Candangolândia.

ETAPAS DA PESQUISA

A pesquisa é composta de duas fases:

- ETAPA I

Triagem sociodemográficas: coleta de informações relacionadas a idade, sexo, comorbidades e medicamentos em uso, por exemplo.

Triagem de sintomas motores: Questionário de Tanner contendo 10 questões de sim ou não relacionadas à problemas motores (sobre locomoção, rapidez de movimentos, entre outros).

Triagem de sintomas não motores: Questionário sobre qualidade do sono.

- ETAPA II

A etapa II da pesquisa será realizada na UBS de Candangolândia e terá a participação dos que triarem postivo na Fase I.

Na etapa II será realizada uma avaliação clínica por neurologistas e os pacientes também irão responder questões relacionadas a processos cognitivos e motores.

 

BENEFÍCIOS DO ESTUDO

- A avaliação dos aspectos cognitivos, comportamentais e do sono será disponibilizado de forma individual, para cada paciente.

- Se identificada qualquer alteração neurológica os pacientes serão orientados a como seguir sua investigação e/ou tratamento caso seja necessário.

- Os resultados da pesquisa poderão gerar dados importantes na busca de tratamentos mais efetivos, principalmente na fase mais inicial (precoce) da doença.

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PARKINSON

PARKINSON

O Parkinson é uma doença degenerativa e progressiva do Sistema Nervoso, que afeta o movimento.

O diagnóstico da doença de Parkinson é feito por meio da história médica do paciente, de uma investigação criteriosa dos sintomas apresentados, de um exame físico e neurológico adequados. Eventualmente, pode ser usado algum exame complementar, mas essa é a exceção, não a regra.

 

É extremamente importante fornecer ao seu médico as informações com sinceridade e da forma mais precisa possível.

 

O tratamento para a doença de Parkinson tem evoluído muito com o passar dos anos e os sintomas podem ser controlados de forma eficiente. O objetivo do tratamento é melhorar a funcionalidade (independência e autonomia), controlar os sintomas motores (melhorar movimento) e não motores (depressão, dor, problemas urinários e do sono, etc) e, como resultado, melhorar a qualidade de vida.

 

Dentre os tratamentos para a Doença de Parkinson, encontram-se: medicamentos, acompanhamento fisioterapêutico, fonoaudiológico, psicológico, psiquiátrico, dentre outros.

- Medicamentos: Os medicamentos podem ajudam no manejo de problemas com a marcha, lentidão de movimentos e tremores. As medicações melhoram, de forma direta ou indireta, a ação da dopamina no cérebro.

 

Os sintomas reduzem consideravelmente com o início da medicação, que deve ser administrada de forma constante, do jeito que foi prescrita. Com o passar do tempo ajustes de doses podem ser necessários para melhorar o controle dos sintomas.

 

Algumas das medicações utilizadas para tratamento dos sintomas da Doença de Parkinson são: Levodopa, Agonistas da Dopamina (pramipexol, rotigotina), Inibidores da MAO-B (rasagilina, selegilina), Inibidores da COMT (entacapona), e Amantadina.

 

Esses medicamentos podem ser administrados independentemente ou combinados.

É muito importante lembrar que todo remédio possui efeito colateral, e, portanto, deve ser prescrito por um médico especializado.

 

- Fisioterapia: Um programa de exercícios físicos é capaz de aumentar a força muscular, flexibilidade e equilíbrio. Melhora também a sensação de bem-estar, reduzindo a depressão e ansiedade.

 

O médico provavelmente indicará um fisioterapeuta ou um educador físico para montar um programa de exercícios adequado para cada paciente.

 

- Outros tratamentos: Dependendo dos sintomas apresentados, outros tratamentos podem ser necessários, como acompanhamento psicológico, psiquiátrico, fonoaudiológico, dentre outros.

 

É fundamental que médico, paciente e família conversem e entrem em um acordo acerca do melhor tratamento para o paciente, pois a Doença de Parkinson é complexa, com manifestações diversas, e o tratamento deve se adequar a cada indivíduo, reduzindo seus sintomas e melhorando sua qualidade de vida.

CANDANGOLANDA
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CANDANGOLÂNDIA

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Centro-Oeste do Brasil

16.196 habitantes

IDH de 0,852

6,61km²

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Candangolândia - região administrativa do Distrito Federal brasileiro

Região

População

Índice de desenvolvimento humano

Área total

Dr. Pedro Renato de Paula Brandão –Pesquisador responsável

Especialista em transtornos do movimento. Médico neurologista do Corpo Clínico do Hospital Sírio Libanês (Brasília) e do Departamento Médico da Câmara dos Deputados. Graduação em Medicina pela UnB, com Residência Médica no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo - HC-FMRP-USP. Doutor em Neurociências pela UnB. Fellowship em Distúrbios do Movimento no Hospital de Base do Distrito Federal, SESDF. Médico Neurologista da Unidade de Neurologia do Hospital de Base do Distrito Federal (2013 a 2016). Coordenou o Centro de Referência em Transtornos do Movimento (2014-2016). Presidente do Capítulo do Distrito Federal da Academia Brasileira de Neurologia (2018 a 2019). Atualmente é Membro Titular da Academia Brasileira de Neurologia, Membro da International Parkinson and Movement Disorders Society e do Grupo de Estudos em Transtornos do Movimento de Brasília (GETMov - https://www.getmov.net/).

Dra. Simoneide Souza Titze de Almeida – Pesquisadora e Coordenadora local do projeto

Doutora em Biologia Molecular pela Universidade de Brasília (2007). Possui estágios de pós-doutorado em neurociências nos Institutos INSERM-Paris (2012) e de Bioingeniería em Elche-Espanha (2016). Atualmente é Pesquisadora Colaboradora Sênior da UnB. Faz parte do Centro de Pesquisa em Grandes Temas da UnB, atuando no Laboratório de Tecnologias para Terapia Gênica, com foco na busca de terapias inovadoras no tratamento de doenças neurodegenerativas. Foi bolsista de pós-doutorado (PNPD-CNPq) neste mesmo laboratório no período de 2012 a 2021. Realiza atividade voluntária na Associação Parkinson Brasília (APB) desde 2019.

Letícia Dias dos Santos Silva - Pesquisadora

Formada em Fisioterapia pela Universidade de Brasília (UnB). Foi Monitora de graduação na disciplina Integração de Processos Vitais (2017/1 e 2), Seminário Integrativo I (2016/2) e Pesquisa Aplicada à Fisioterapia 1 (2020/1). Atuou como tutora de PPNE das disciplinas Fisioterapia na Atenção de Alta Complexidade (2019/2) e Pesquisa em Grandes Temas 2. Participou nos projetos: Acompanhamento e planejamento terapêutico da Criança com Paralisia Cerebral (2019/2020); Follow-up Desenvolvimento Motor de Prematuros: Identificação Precoce de Atrasos e Incapacidades - HUB (2019); Avaliação e Tratamento de pessoas com Incapacidade Neuromotora (2017/2021); VIVETEC - Viver sem limites em corpos que interagem com tecnologia (2017); Centro de Convivência do Idoso –UCB (2017). Coordenadora Financeira LACiMov-UnB (2018). Atualmente é estudante de Mestrado - UnB  e de Pós Graduação em Diagnóstico e Terapia Mecânica - Instituto  Mckenzie.

Deborah Oliveira Almeida – Pesquisadora

Estudante do último ano do curso d Fisioterapia da Universidade de Brasília - UnB/FCE. É integrante da Liga Acadêmica de Ciências do Movimento - LACiMov, desde 1/2018. Participa no Projeto de Extensão: Avaliação e tratamento de pessoas com incapacidade neuromotora - ATPIN desde 1/2017, atuando na Associação Parkinson Brasília (APB), inicialmente como bolsista e atualmente como voluntária. dando suporte a todas as atividades de fisioterapia realizadas na associação. Cursos realizados: Formação do Método Pilates (2019).

Caroline Pena Silva - Pesquisadora

Estudante de graduação e Pesquisadora no Centro de Pesquisa em Grandes Temas-UnB. Participou do projeto Rastreamento de Contatos da COVID-19 (2020-2021), onde atuou como monitora e tutora da disciplina Pesquisa em Grandes Temas 2. Foi tutora do curso Conceitos e Técnicas de Biologia Molecular-UnB. Atualmente é bolsista de PIBIC/FAPDF participando do projeto Aplicação do teste rápido de antígeno e coleta de sintomas de COVID longa.

Clarisse Santos Ferreira - Pesquisadora

Estudante de graduação e Pesquisadora no Centro de Pesquisa em Grandes Temas-UnB. Participou do projeto Rastreamento de Contatos da COVID-19 (2020-2021), onde atuou como monitora e tutora da disciplina Pesquisa em Grandes Temas 2. Foi tutora do curso Conceitos e Técnicas de Biologia Molecular-UnB. Atualmente é bolsista de PIBEX no projeto Extensão Universitária como estratégia de apoio à testagem de COVID-19.

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CONTATO

EQUIPE
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EQUIPE

CONTATO

(61) 99643 1014

@probe.candangolandia

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